Queres nos seguir? Venha!

Quem sou eu...

Minha foto
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
Será que sou normal? maluca? pessimista? otimista? sincera? ingrata? realista? cruel? amável? da esquerda? da direita? do centro? rica? pobre? religiosa? atéia? agnóstica? educada? ignorante? mal compreendida? Quem sabe? Simplesmente sou... Eu!

Santa Evita: Realidade ou Literatura?

Santa Evita: Realidade ou Literatura?

Ana Laura Leitzke*

Resumo
            O artigo tem como objetivo desenvolver a relação estabelecida entre o livro de Tomás Eloy Martínez, Santa Evita, publicado em 1995 na Argentina e os contextos políticos, sociais e econômicos que englobam a publicação da obra, assim como a história que se encontra em cada um dos capítulos. Os ideais peronistas ou justicialistas conectados, essencialmente, aos trabalhadores, através das ações de Juan Domingo Perón e de María Eva Duarte de Perón ficam evidentes durantes às décadas de 1950 e posteriormente quando Carlos Saúl Menem Akil assume a presidência em 1989.

Palavras-chave: María Eva Duarte de Perón. Juan Domingo Perón. Peronismo. Tomás Eloy Martínez.

Introdução
            Muitos livros literários ou históricos são escritos todos os anos, no entanto este artigo tem como finalidade selecionar uma destas obras, neste caso a escolhida é a Santa Evita de Tomás Eloy Martínez, publicada no ano de 1995 na Argentina. Dando ênfase num primeiro momento a biografia deste autor, relatando suas experiências jornalísticas e acadêmicas e a sua bibliografia, contendo mais ou menos quatorze livros publicados em diversos idiomas, porém apenas três expostos neste artigo.

            Num segundo foco se partirá para questões relacionadas com os contextos político, social e econômico argentino na década de 1990, quando o livro está sendo publicado. Uma retomada se fará a partir das eleições de 1988 e a posse, no ano seguinte, de Carlos Saúl Menem Akil a presidência da República, o qual impôs em determinados momentos políticos os ideais peronistas vindos desde a época de Juan Domingo Perón, em 1950, alguns destes princípios políticos serão analisados em analogia à década de noventa.

            A análise final ficará em torno de um estudo de maior profundidade em relação aos fatos históricos retirados através da leitura crítica do livro Santa Evita. Estes acontecimentos partem da vida de María Eva Duarte de Perón, desde sua infância, adolescência, casamento com Juan Perón até sua morte em 1952, as suas ações nas áreas política e social, comas leis trabalhistas, construções de prédios públicos e garantia de voto as mulheres, resplandeceram na década de cinqüenta e ainda continuam nos dias de hoje.

Tomás Eloy Martínez: Vida e Obra
            Tomás Eloy Martínez nasceu em San Miguel de Tucumán, capital da província de Tucumán na Argentina, em 16 de julho de 1934, formado em literatura espanhola e latino-americana pela Universidad Nacional de Tucumán, iniciou as notáveis carreiras jornalística, literária e acadêmica. Seu ofício jornalístico marcou-se pelas críticas ao jornal La Nación em Buenos Aires nos anos de 1957 a 1961, bem como pela fundação do El Diário de Caracas, na Venezuela, Siglo 21, no México – ambas lançadas no seu exílio na Venezuela[1] – e a revista Primero Plano, na Argentina, o qual se tornou editor-chefe durante os anos de 1962 a 1969.

            Embora seus trabalhos literários se focassem na publicação de mais ou menos quatorze livros, traduzidos para sete idiomas[2], as mais consideradas seriam Sagrado (1969), Lugar común la muerte (1979), La novela de Perón (1985), Santa Evita (1995) e La mano del amo (2007). Suas obras foram consideradas as mais deslumbrantes e consagradas da literatura latino-americana pelos autores Carlos Fuentes, Augusto Roa Bastos, Gabriel García Márquez, Túlio Halperín Donghi e Jean Franco[3].

            Devido a sua dedicação instintiva na vida profissional jornalística e literária, Tomás E. Martínez teve na história acadêmica a obtenção de inúmeros sucessos, tais como a conquista em 1983 de uma bolsa de estudos Wilson Center e em 1987 da bolsa Guggenheim. De modo que em julho de 1955 começou a conduzir o Programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, e se tornou um professor de notável relevância entre seus estudantes e colegas de trabalho.

Conjunturas Políticas: Passado e Presente
            A obra Santa Evita publicada em 1995 fez parte de um contexto histórico, político, econômico e social argentino, no qual Tomás E. Martínez fez questão de por em palavras e ao analisar esta década de noventa deve-se dividi-la em dois segmentos para a sua melhor concepção. A primeira, e a qual se aterá o artigo devido à publicação do livro, compreende os anos de 1990 a 1995, e a segunda de 1996 até os anos 2000. Estes acontecimentos, divisores de uma década, reviveram as lembranças de um passado político, econômico e social de glórias desta sociedade Argentina.
Capa da 5ª edição do livro Santa Evita, de Tomás E. Martínez [4]

            Na primeira metade da década de noventa, o nome Carlos Saúl Menem Akil sobressai perante qualquer outro, pois representou em 1889 a vitória nas urnas do Partido Justicialista, que não se deparava na presidência há quinze anos desde Juan Domingo Perón.[5] Este grupo partidário que ao mesmo tempo recebe a conotação de Partido Peronista, devido ao seu fundador ser Juan D. Perón por volta dos anos de 1945-46, representou uma nova doutrina na política, economia e nas áreas sociais voltadas para a democracia, liberdade do povo, aos trabalhadores e como Raul A. Mende comentou:

Duas realidades básicas impregnam toda a vida do Justicialismo. A justiça social. E o amor que se concretiza em “ajuda social”. A justiça social é o instrumento do Justicialismo. O instrumento para estabelecer o equilíbrio entre os direitos da unidade humana e os direitos da totalidade humana. Entre as pessoas e a sociedade. A justiça social tem por objeto final de sua ação o homem. Mas, chega ao homem por meio de seus grupos sociais. Especialmente de seus grupos sindicais ou gremiais. [6]
                        Juan Domingo Perón em 1954 [7]                                    

Carlos Saúl Menem em 1989 [8]

Ao assumir a presidência, Menem, presenciou um país numa intensa crise econômica e inflacionária que abalara o governo de Raúl Alfonsín, assim que crível iniciou um processo de reerguimento da economia Argentina, sancionando junto do Ministro Domingo Cavallo[9] a Lei de Convertibilidade, no intuito de contrabalançar a paridade do dólar e do peso argentino. Com a privatização de aparelhos públicos, como as companhias petrolíferas, eletricidade, água, os correios, telefone e gás processaram-se um intenso afluxo de investimentos de fundo estrangeiro, facilitando a queda da inflação[10] Oposto ao que Perón apoiara: a nacionalização.

            Todas estas ações visavam fortificar a economia interna, principalmente voltada para os trabalhadores – tradicional classe apoiadora dos justicialistas – e externa com o primeiro acordo entre os países da América do Sul. Como exemplo disso, a abertura do mercado financeiro com o chamado Tratado de Assunção, originando posteriormente em 1991 o MERCOSUL que constituiria na formação de um bloco econômico sul-americano – entre a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – possuidores de um mercado em comum.

            Nas áreas política e social perante aos olhos do povo Carlos Menem teve aspectos positivos, todavia inúmeros negativos. Uma das suas mais sucedidas ações diplomáticas foi à reaproximação da Argentina com a Inglaterra, episódio que não ocorria desde a Guerra das Malvinas em 1982, quando os ingleses vencem na Ilha Malvinas o exército argentino, bem como as questões fronteiriças com o Chile, todas realizadas pacificamente. Neste ponto deve-se ressaltar que Menem segue os preceitos do justicialismo como sempre aceitar discutir antes de brigar e que a justiça é quem conduz o equilíbrio[11].

            Enquanto que seus aspectos negativos focam-se na falta de apoio a uma determinada classe: a operária, apesar de integrar um partido defensor desde sua origem a estes trabalhadores, como Mende afirma que o povo argentino que trabalha é único e autêntico[12], pois para os peronistas quem construiu a pátria tão adorada e ostentada foram os operários com suas próprias mãos. Menem apenas focando-se no colapso econômico, esquece assuntos ligados a estes homens e mulheres, aumentando em conseqüência, a proporção do número de desempregados no país.

            Este seria o panorama político, econômico e social em que se encontrava Tomás Eloy Martínez quando escreveu e publicou o livro Santa Evita, em 1995, uma obra como o título profere do início ao fim expõe María Eva Duarte de Perón, a Evita, com carinho, cautela e, sobretudo descrevendo sobre sua personalidade política e social. Martínez deixa claro em suas palavras que Eva Perón é um objeto de uso político, uma vez que sempre buscou justiça e ideais sociais, se tornando um símbolo em momentos de crise na Argentina, isto é, incidindo até os dias atuais. Como se perceberá foi um cenário de ideais diferentes com os do presente.

Eva Perón e o Peronismo
            O livro Santa Evita se vincula muito com a literatura, contudo os fatos históricos são relevantes a cada capítulo, cabe apenas pincelá-los. Na obra Martínez descreve o surgimento de uma mulher, Eva Duarte Perón. Dentro da sociedade da Argentina chegando até – este seria o foco principal da narrativa do autor – o trajeto de seu corpo embalsamado desde o seu falecimento em vinte e seis de julho de 1952. Perpassando através de testemunhos de alguns indivíduos que o acompanharam, como militares, cabeleireiros, produtores, cineastas, atores, e especialmente, o povo que tanto a amava.

            Maria Eva Duarte nasceu dia sete de maio de 1919 em Los Toldos, província de Buenos Aires, porém aos seus quinze anos em 1935 chega à capital Buenos Aires somente com uma pequena maleta e com uma mão atrás e outra na frente[13]. Devido a sua procedência interiorana teve muitas dificuldades na procura por um trabalho, o que não diferencia das épocas atuais, no entanto estabeleceu-se na carreira artística teatral e no rádio, aonde recebia dinheiro suficiente para se alimentar, mas sem dúvida não era este seu destino.

            Como se percebeu Eva não ficava de braços cruzados, partia ao ataque em busca de seus sonhos e ideais e não foi diferente em relação a sua vida amorosa, casando-se com Juan Domingo Perón em 1945. Formou um dos casais de maior influência política na sociedade Argentina, ao lado de Perón após assumir a presidência se consagrou primeira-dama, a qual lutou pelas mulheres, estruturação da família, pelos trabalhadores e, sobretudo por uma busca interminável de justiça social. Neste aspecto, Evita salienta suas ações perante a injustiça social que a Argentina passava:

Os sintomas da injustiça social em que minha Pátria se debatia, saltavam-me a cada passo, a cada momento; perseguiam-me a cada curva do caminho, em qualquer parte, todos os dias... Em pouco, minha revolta contra a injustiça transbordava da taça do meu silêncio e resolvi participar de alguns conflitos[14].

            Na metade do século XX a Argentina procedia num cenário político fundamentado no populismo, isto é, em poucas palavras um movimento político voltado à massa populacional. Estas ações seriam ditadas através de um autoritarismo, porém carismático de um líder em sua maioria militar perante o seu povo, exemplos: Brasil de Getúlio Vargas (1930-45 e 1951-54), México de Lázaro Cárdenas del Río (1934-40) e a Argentina de Juan Perón (1946-55 e 1973-74). Assim, antes de assumir a presidência Juan Perón defendeu os sindicatos na busca por melhorias trabalhistas e após 1945 Evita é quem continua esta luta. Como Beired aponta:

Houve dois importantes fatos que elevaram a popularidade de Perón logo antes das eleições. O primeiro foi à criação do “Aguinaldo” – décimo terceiro salário – pela Secretária de Trabalho e Previdência, no final de 1945. O segundo foi à publicação pelo governo norte-americano de um documento que revelava envolvimentos de Perón e de membros dos escalões governamentais argentinos com o Eixo. (...) o resultado dessa campanha saiu ao contrário do esperado. Perón não se intimidou e respondeu ao promotor da campanha (...) seguinte slogan: “Bradén ou Perón!”. [15]

Evita Duarte Perón discursando ao povo, na sacada da Casa Rosada[16].

            A luta pelos trabalhadores envolve mais do que política, e sim emoção, quando em 17 de outubro de 1945 na Praça de Maio a população se concentrou querendo a soltura de Juan Perón, e Evita se deixa levar pela vibração e admiração de um povo, maioria operária. Assim institui junto a Perón uma política nacionalista, estatizando ferrovias, empresas telefônicas, petróleo e companhias de eletricidade, consentindo aos operários, férias remuneradas, direitos à aposentadoria, cobertura de acidentes de trabalho e seguro médico[17]. Iniciando uma relação que perduraria até sua morte, chamando-os com afeto de “descamisados”, como comenta:

Nem todos os “descamisados” são necessariamente operários, mas para mim, todo operário é um “descamisado”. E não esquecerei jamais que devo a cada “descamisado” em particular a vida de Perón. (...) são parte integrante do povo, desse povo cuja causa ganhou meu coração...[18]

            Evita também trabalhou para as mulheres e crianças, porque defendia a estabilidade familiar na sociedade, por isso veio a desenvolver uma fundação de ajuda social, “María Eva Duarte de Perón”, criada através de um decreto especial e moldado segundo a estrutura da “Legião Brasileira de Assistência” [19]. Esta instituição teve dimensões enormes, recebendo doações oficiais e de particulares se tornando a maior da Argentina, além disso promoveu campanhas a favor das mulheres, alcançando em 1947 a liberação do voto para elas, assim como a criação de escolas, hospitais, lares pra idosos, entre outras tantas construções[20].

            Apesar de querer perpetrar mais atitudes em prol da população Argentina, Eva falece com trinta e três anos no dia 26 de julho de 1952 em Buenos Aires, devido a um câncer. Teve seu corpo embalsamado e exposto à visitação pública durante quatorze dias, porém em 1955, após o golpe de estado que viera a derrubar Juan Perón, seu corpo é transferido para a cidade de Milão, na Itália, onde permaneceu até 1971 indo para a Espanha junto de Perón exilado, mas só em 1974 que retorna a Argentina e ao seu povo, aonde permanece na lembrança de quem a conheceu e nas ações de quem quer mudar.

Conclusão
Este artigo expôs através das palavras do livro Santa Evita, de Tomás Eloy Martínez, a vida de María Evita Duarte de Perón que em sua infância e adolescência atravessou por inúmeras dificuldades, todavia quando conhece Juan Domingo Perón sua história muda de rumo. Sendo primeira-dama de uma nação que precisava de uma “mãe” os amparando, este papel que não fora artístico, mas com certeza real, fez de Evita um dos nomes mais conhecido e lembrado em momentos de crise, pois representa força e poder, dignidade e honestidade e, sobretudo coragem de fazer. A obra é realidade ou literatura? Realidade.

Referências
ALTMANN, Werner. El proyecto nacional Peronista: 1943/1955. México, D.F., 1975.
BEIRED, José Luis Bendicho. O movimento operário argentino: das origens ao Peronismo (1890-1946). São Paulo: Brasiliense, 1984.
CAVLAK, Iuri. A política externa brasileira e a Argentina Peronista (1946-1955). São Paulo: ANNABLUME, 2008
CORBIÈRE, Emilio J. Mamá me mima, Evita me ama: La educación Argentina em la encrucijada. Buenos Aires: Editorial Sudamericana, 1999.
Ferrari, Andrés. As origens da crise argentina: uma sugestão de interpretação. Porto Alegre: UFRGS, 2005.
KAPLAN, Marcos. Formação do Estado Nacional na América Latina. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, 1974.
MARTÍNEZ, Tomás E. Santa Evita. Argentina: Editorial Planeta Argentina S.A.I.C., 1995.
MENDE, Raul A. O Justicialismo: doutrina e realidade Peronista. Buenos Aires: López, 1952.
PASSOS, José M. A Noite dos Generais: Os bastidores do terror militar na Argentina. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986.
PERON, Eva. A razão de minha vida. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1950.
SANTAYANA, Mauro. Tragédia Argentina: poder e violência de Rosas ao Peronismo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.
WENDHAUSEN, Helio. Perón e o peronismo: ensaio de síntese e interpretação. Porto Alegre: Globo, 1949.
Site de pesquisa histórica. Disponível em: <http://www.britannica.com/>. Acesso em: 24 de junho de 2009.
Site de pesquisa histórica. Disponível em: <http://zedillo.presidencia.gob.mx/pages/grio/grio .html>. Acesso em 24 de junho de 2009.


*Bacharelada e licenciada em História pela PUCRS. E-mail: analeitzke@hotmail.com.
[1] Tomás E. Martínez foi exilado durante os anos de 1975 a 1983 na cidade de Caracas, na Venezuela.
[2] Dados obtidos na obra: MARTÍNEZ, Tomás E. Santa Evita. Argentina: Editorial Planeta Argentina S.A.I.C., 1995.
[3] Id. Ibid.
[4] Id. Ibid.
[5] Juan Domingo Perón foi presidente da Argentina durante os anos de 1946 a 1955 e de 1973 a 1974.
[6] Citação retirada do livro: MENDE, Raul A. O Justicialismo: doutrina e realidade Peronista. Buenos Aires: López, 1952.
[7] Posse e primeiro mandato de Juan Domingo Perón em 1954. Imagem retirada do site de pesquisas históricas. Disponível em: <http://www.britannica.com/>. Acesso em: 24 de jun de 2009.
[8] Posse e primeiro mandato de Carlos Saúl Menem em 1989. Imagem retirada do site de pesquisas histórica. Disponível em: < http://zedillo.presidencia.gob.mx/pages/grio/grio.html >. Acesso em 24 de junho de 2009.
[9] Como foi uma lei de excelente repercução, a origem do nome ficara conhecida como “Plano Cavallo”, simples homenagem ao Ministro.
[10] Se no fim da década de 1980 chegava a 3.000 porcento ao ano em 1990ª um dígito. Dados retirados da obra: Ferrari, Andrés. As origens da crise argentina: uma sugestão de interpretação. Porto Alegre: UFRGS, 2005.
[11] Normas retiradas da obra: MENDE, Raul A. O Justicialismo: doutrina e realidade Peronista. Buenos Aires: López, 1952.
[12] Id. Ibid.
[13] MARTÍNEZ, Tomás E. Santa Evita. Argentina: Editorial Planeta Argentina S.A.I.C., 1995.
[14] PERON, Eva. A razão de minha vida. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1950.
[15] Informações retiradas da obra: BEIRED, José Luis Bendicho. O movimento operário argentino: das origens ao Peronismo (1890-1946). São Paulo: Brasiliense, 1984.
[16] Imagem retirada da obra: PERON, Eva. A razão de minha vida. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1950.
[17] Estas legislações trabalhistas foram retiradas do livro: WENDHAUSEN, Helio. Perón e o peronismo: ensaio de síntese e interpretação. Porto Alegre: Globo, 1949.
[18] PERON, Eva. A razão de minha vida. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1950.
[19] Informações retiradas da tese de mestrado: ALTMANN, Werner. El proyecto nacional Peronista: 1943/1955. México, D.F., 1975.
[20] Uma das mais interessantes ações promovidas por Juan e Evita Perón ocorria nos natais, quando distribuíam panetones e cidras ao povo. 

Nenhum comentário: