Fonte da charge: http://blogdoparrini.blogspot.com/
Opinião dele:
A aprovação do livro didático pelo MEC não me barbariza. Não sei por quê... Por que será? Vejamos... Moro num país onde diariamente, 365 dias por ano sou inundado por notícias e relatos avassaladores. Que vão contra o bom senso humano. Não há espaço para o otimismo neste país. Diariamente nos reprogramamos para ter esperança. Quando de súbito somos surpreendidos por notícias atrozes. Que nos colocam para baixo novamente. Se colocarmos na balança nossos dias ela vai pender pro lado do desespero. Sim! Porque vivemos mais tempo com “desesperança” do que com otimismo de ver um país melhor. Cacetada atrás de cacetada... Todos os dias. Haja fôlego! Não vou me aprofundar na questão do livro didático com sua “gramática popular”. Porque penso que a notícia por si só já diz tudo e também me desanima comentar. Só digo que não é à toa o emprego da “gramática popular”! Porque “popular” claro, só pode ser do PT. “Ops! Sem querer saiu...” Quando ouvi o murmúrio da notícia pensei: é o típico pensamento brasileiro para educação. Sempre nivelando por baixo. Nada contra os orgulhosos “Freiristas” de plantão ou aos “Cubinhas” de carteirinha. Mas o ser humano de hoje, o “homo sapiens sapiens” exige muito mais para seu crescimento pessoal. Do que um programa de educação falido, precário e capenga. O homem não evoluiu até aqui vivendo no comunismo, ops, não evoluiu até aqui se nivelando por baixo. Lya Luft que esta certa ao comentar: deste jeito “o mais indicado seria poupar o dinheiro e fechar as escolas”. O Ministério da Educação do Brasil aprova tudo. Sem saber o que esta de fato aprovando. Como exemplo cito os milhares de cursos “MECtrefes” que existem espalhados pelo país. Com letreiros garrafais dizendo “APROVADO PELO MEC”. Observem bem a categoria dos cursos. Existe cursinho pré-vestibular que mal preparava para o exame. E hoje se tornou FACULDADE. Claro! “APROVADO PELO MEC”. Garanto que, o que é para o MEC aprovar de verdade não aprova. Veta!
Opinião dela:
Que mundo é esse? Onde vivemos? Quem somos? E porque estamos assim? Perguntas difíceis. Respostas ainda mais complexas. Estaremos regredindo? A evolução foi um dos maiores sucessos do homem. Não se esqueçam somos Homo Sapiens. Isto é, “homens sábios”. E agora? Cadê a nossa sabedoria? Afinal de contas, a cada dia que passa o ser humano volta aos tempos pré-históricos. Exemplos: Homens batem em mulheres, matam seus inimigos (Principalmente se não pertencem a sua “tribo” – grupo social), “caçamos” comida (Afinal, cada vez é mais cara a comida nos mercados. Temos que descobrir onde é mais em conta), brigamos por qualquer coisa, e o mais importante de todos... A fala! É meu amigo e minha amiga, parece que desaprendemos o que nos ensinaram nas escolas. Ou querem que pensemos isso. Estão dizendo por aí que a língua-padrão não educa as pessoas corretamente. Pergunto-lhes: Por acaso o professor (a) de vocês grunhia ou falava errado as palavras? Tenho certeza que não! Mas, isso vai acontecer nos próximos anos. Podem acreditar. O MEC (Ministério da Educação, pelo menos é o que diz ser) aprovou um livro didático que ensina ERRADO! Isso mesmo. Por exemplo: “Nós pega o peixe” e “Os menino pega o peixe”. Cadê a concordância verbal? Cadê o bom senso? Cadê a nossa bela e admirável... Língua Portuguesa? Eu a quero de volta. Não me interessa se a realidade do aluno é escutar e falar assim. Gente... Temos que corrigir essa realidade e não deixá-la ERRADA! Pelo amor de Deus e dos nossos queridos dicionários (Aurélio, Michaelis, Houaiss, etc.). Como Lya Luft disse em seu artigo na Veja (Edição 2218): “querer que a escola ignore que existe uma língua-padrão, que todos temos o direito de conhecer, é nivelar por baixo, como se o menos informado fosse incapaz. É mais uma vez discriminar quem não pôde desenvolver plenamente suas capacidades. E, esta sim, uma postura preconceituosa: os menos privilegiados que fiquem como estão. Com o tempo isso tomará a escola dispensável, pois se ela não deve colocar à nossa disposição o melhor conhecimento em todos os campos, como direito de todos, poderá ser fechada sem maior problema”. Parabéns a Lya Luft por expressar a coerência que falta no MEC, nos profissionais que aceitaram este livro e no resto da população que admirou a iniciativa... Muitas vaias a todos vocês. Por vocês é que eu vou adquirir um tacape, comprar uma caverna e aprender a ser uma caçador-coletora.
PS: Sem falar no livro didático que enaltece o lulinha. E fala mal do FHC. Não me interessa se falam mal ou bem dos dois. Só quero a verdade. Quero os fatos. Não a ladainha política que o PT ama fazer... E sempre consegue divulgar. ETA mundinho complicado. Mas isso é outro assunto. Quem sabe uma próxima postagem?
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