Opinião dele:
Segundo estimativas do IBGE, o Brasil possui 28 milhões de portadores de deficiência física. E se levarmos em consideração este dado de maneira fria e calculista podemos observar que pouco ou quase nada se tem feito para facilitar a inclusão desta parcela de cidadãos a sociedade. Recentemente, em 2004, o Decreto 45.552, estabeleceu um selo de qualificação em edificações, espaços, transportes coletivos, mobiliário e equipamentos. Este decreto surgiu para por em prática as obrigatoriedades já previstas nas Leis 11.345/93 e 11.424/93, 12.815/99 e 12.821/99. Que prevê dentre outras questões: garantir à pessoa portadora de deficiência física o acesso às suas dependências destinadas ao público, à implantação de assentos e espaços para estacionamento de cadeiras de rodas na platéia, devidamente identificados, em locais de fácil visualização da programação, a instalação de sanitários para pessoas portadoras de deficiência e os locais deverão obedecer à sinalização de uso internacional. Ou seja, a sinalização dos acessos, número de assentos e demais parâmetros. Os locais que possuem o selo têm condições que asseguram o acesso, circulação e permanência de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Embora haja leis que regulamentam a acessibilidade em locais públicos o descaso ainda impera no Brasil. E se não basta-se as limitações e barreiras diárias encontradas o preconceito sofrido ainda é o fator mais agravante dentro desta sociedade despreparada. Acompanhe no link abaixo o depoimento feito pela portadora de deficiência visual no programa do Jô na entrevista sobre o preparo de cães guias. Notem no relato da Camila o despreparo e o preconceito da sociedade brasileira para com os portadores de deficiência.
Opinião dela:
No Brasil, e também em outros países, ter alguma deficiência é viver sozinho, pois o acesso e as oportunidades de fazer com que o ser humano que possua tal problema tenha uma vida normal são muita escassa. Isto é muito triste! Quem não tem ou não conhece alguém que tenha não sabe o quão duro é viver desse jeito. Para se ter um pouco da gravidade vejamos alguns dados: segundo o IBGE, aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência, São pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental; 16,6 milhões de pessoas têm algum grau de deficiência visual, destas quase 150 mil se declararam cegos; 5,7 milhões de brasileiros têm algum grau de deficiência auditiva e um pouco menos de 170 mil se declaram surdos. São apenas números e ficamos nos perguntando, e o Brasil o que faz para ajudá-los? Quase nada. Por exemplo: há pouco tempo é que somente entrou em vigor o ensino de libras no currículo das licenciaturas no país (Grifo: há pouco tempo); nesta mesma linha escolar cito o pouco número de professores qualificados para atender crianças e adolescentes com alguma deficiência; os livros em braile são poucos (Todos têm o direito de ler o que bem querer – A sociedade Bíblica é uma das instituições que trabalha em prol disso, Parabéns!); a acessibilidade dos portadores de deficiência física é precária, são poucas as calçadas que permitem o livre acesso, assim como são poucas as rampas que permitem a entrada ou a saída dos prédios públicos; os táxis, ônibus e demais meios de transportes no país não dão acesso total a quem necessita, poucos os que têm espaço destinado e poucos os que ajudam quem precisa (Ou estou mentindo que muitos motoristas, cobradores ou até mesmo a população fica quieta e finge de “louco” para não ajudar?); muitas empresas, instituições e outros estabelecimentos não empregam pessoas com necessidades especiais, porque?; Teria tantas outras reivindicações que faltaria papel... O certo é que aos poucos as pessoas estão tomando consciência de que todos nós somos diferentes... E isso é normal! E por sermos diferentes temos que oferecer as mesmas oportunidades para todos, de acesso, emprego, inclusão escolar e por aí vai. Devemos amadurecer e defender os direitos iguais. Muitos filmes (Uma lição de amor, O milagre de Anne Sullivan, Forrest Gump - O contador de história, À Primeira Vista, entre outros) tentam mostrar a população que é dificil viver com alguma deficiencias, mas não é impossível sonhar com um futuro de mais igualdade. Instituições que beneficiam e auxiliam merecem os parabéns! Pessoas que acordam todos os dias e fazem com muito amor e carinho, o cuidado e o aprendizado de quem precisa também merecem os parabéns! Parabéns a todos que veem no próximo não um doente, contudo veem um amigo.
Sugestão: Assista a entrevista do Jô acessando o site indicado -
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