Opinião dela:
Devemos descriminar ou não a maconha? Legalizá-la ou não? Primeiro devemos entender o verdadeiro significado de cada uma dessas palavras. Descriminar é: tirar a culpa de, absolver de crime, inocentar e excluir a criminalidade. Legalizar é: tornar legal (relativo à lei), autenticar, legitimar e justificar. Eu defendo as duas questões. Não sou louca, utópica, e nem nada. Vejamos o porquê da minha escolha. Porque descriminar a maconha? Porque ela não mata como a cocaína, heroína e o crack. A maconha não faz mal para o nosso corpo. É uma droga, mas tem seus benefícios. Tais como: relaxante muscular. Ajuda na enxaqueca e dores de cabeça. Ameniza as náuseas. Faz bem para as pessoas que tem glaucoma. Traz benéficos para quem tem insônia, TOC, Síndrome de Tourette, esclerose múltipla, mal de Alzheimer. Entre outras doenças. O usuário de maconha não deve ser preso como um criminoso. Ele não é. Ele pode ser internado como doente, mas não como bandido. É errado pensar assim. Como o Dr. Dráuzio Varella disse: É uma alternativa mandar o usuário para a cadeia... Mas vai ter que construir muitas cadeias... E não há uma só cadeia no mundo sem drogas. Então eu pergunto, como um usuário vai se tratar em uma prisão? Não tem como. Se formos levar a pé da letra deveríamos prender todos... Eu digo todos os usuários de cocaína, heroína, crack, LSD, ecstasy... Assim como os consumidores de álcool e cigarro. Sim, estes últimos também são “viciados”. Pelo menos é o que a medicina comprova. Então, como pode liberar a cerveja, cachaça, o vinho, uísque, o cigarro e não a maconha? O que ela difere? É uma droga igual, não é? Segundo ponto, defendo a legalização. Pois acabaria com a alegria do traficante e do policial corrupto. Ambos lucram muito com isso. Mas ninguém percebe. Só quando um menino, de dez anos, do morro morre. Aí todos se chocam. Mas ele se envolve no tráfico, porque lucra com ele. E quem consome, o dá mais anseio de lucrar e fazer o que é ilegal. Muitos países lutam há anos para acabar com as drogas. E não conseguiram. O Brasil luta, e não conseguiu. Por quê? O que é proibido é melhor. Tanto para o adolescente que quer experimentar, como para o traficante que lucra muito. E é impossível controlar o tráfico. Por isso legalizar uma erva (Que não é a do Diabo, pelo amor de Deus não digam isso) que não vicia ao ponto de matar, traz benefícios no combate a várias doenças (Pode trazer alguns malefícios, mas não mata). Não é ser utópica, não é ser louca... É ser realista, é não ser preconceituosa, é não ser “careta”. Isso não significa que quem não dá um “tapa” é careta... Isso é errado! Mas é careta quem não defende a liberdade do povo de escolher se quer ou não fumar. Viva a liberdade. Viva as nossas escolhas. Quebre o tabu que existe!
Opinião dele:
No momento não tenho opinião formada a respeito da descriminalização da maconha. Careço de maiores informações. Contudo, fico otimista por estar em pauta o assunto. A descriminalização da maconha é assunto polemico... Creio estar além de “quebrar um simples tabu social”. E o fato de ser o Brasil o cenário do assunto me deixa mais temerário. O Brasil socialmente esta desmoronando... Sem contar outras situações. A hipocrisia e a corrupção imperam neste país há séculos. Não vai ser a descriminalização ou liberação da maconha que irá mudar alguma coisa. Traficante continuará traficando igual. Usuário continuara usando drogas e desassistido pelo estado. Porque noto existir uma preocupação toda especial com o usuário. Já que é caso de saúde pública. Mais fico pensando: se o estado não faz nada nos casos que já lotam as emergências dos hospitais... Vai fazer pelos viciados? Não digo ao contrario... Sei que as drogas são caso de saúde pública! Mais proibir ou liberar as drogas não é a solução. O álcool é o maior vilão da sociedade em termos de drogas e esta ai tranqüilo. A propaganda de cigarros foi proibida... Quando digo hipocrisia é nisso que me refiro. Falar em descriminalização da maconha é uma falácia comparada ao álcool. E este tema da “descriminalização da maconha” é um tanto contundente e falacioso. Quanto o governo perde por não colocar as mãos na fatia do bolo que é o trafico de drogas? Também não sei onde vai ser disponibilizada da droga, se caso for regulamentada. Ainda não ouvi este lado. Porém fico pensando: vai ser a Sousa Cruz a comercializar os cigarros de maconha? Grupos farmacêuticos... Mais licitações fraudulentas para o governo aprovar. Esquema de Lobby certo. E tem mais “Se hay gobierno, soy contra”. Desde quando o governo tem o poder de decidir sobre a vida das pessoas? O governo não deveria proibir nada! A alçada do governo é outra... E não a cumpre há muito tempo. Porém, não prego o anarquismo social. As leis devem ser rigorosas ao individuo que sobre efeito de drogas prejudicarem outras pessoas. Sujeito a pena de morte, cadeira elétrica, injeção letal, forca, apedrejamento e outros afins para castigo mortal. E quando me refiro que o âmago da questão esta muito além de “quebrar um simples tabu social” é porque envolve muitos aspectos que são transversais ao tema em pauta. Por exemplo: em que ponto da dependência de drogas o usuário passará a atentar contra a própria vida? Cabe ao estado atuar nestes casos? Porque o ser humano não pode atentar contra a própria vida. Contudo, já é um passo tratar do assunto.
Dados adicionais:
Pacto internacional
Em 1961, um pacto global foi firmado pelos países membros da ONU para prevenir e controlar o tráfico, a produção e o consumo de drogas. A legalização jamais foi plenamente colocada em prática, embora alguns países tenham flexibilizado suas leis em relação ao usuário. Já outros endureceram.
ALEMANHA O consumo pessoal não é ilegal, mas quem extrapola o limite considerado para uso individual arrisca-se a penas de até cinco anos de reclusão.
CANADÁ O porte é ilegal, mas discute-se um abrandamento das punições para consumo de drogas leves. O cultivo para uso médico é permitido.
ESTADOS UNIDOS O consumo é crime, com penas que variam da aplicação de pequenas multas a anos de prisão.
FRANÇA O porte e o consumo são ilegais e passíveis de punições variadas.
HOLANDA Portar drogas é crime, embora haja tolerância para o consumo de maconha e de haxixe. Em março de 2005, o país anunciou a intenção de reduzir a venda legal de maconha.
PORTUGAL Portar drogas até um limite de dez doses não é crime, mas sujeita a sanções administrativas e a multas.
SUÉCIA Liberalizou o uso na década de 1960, mas voltou a proibi-lo na década seguinte. Tem três vezes menos usuários do que a média européia.
