Desarmar ou não desarmar? Eis a questão! Tudo na vida é complicado... Tudo! E o desarmamento não é diferente. Afinal de contas sempre vai ter os que defendem e os que são contra. Ainda mais quando se envolve a liberdade de escolha de um povo. Que bom. Isso é extraordinário. Liberdade? Sim. Gostaria de falar um pouco sobre isso. Vocês acham que o referendo de 2005 significou para nós, brasileiros, a escolha do que era melhor para a sociedade? Em minha opinião... Não. Isso foi uma calúnia! Mentira! O povo não precisa votar em nada para ter o seu livre-arbítrio de escolher o que é bom ou ruim pra si mesmo. Puxa vida, temos consciência para isso. Não temos? Claro que sim! Não pense que o Governo tem boas intenções nisso. O Governo não pode disciplinar a vida dos cidadãos. Senão vamos acabar criando um Governo Autoritário. Sem liberdade religiosa, de imprensa e de escolhas! O Governo tem que nos proteger e dar oportunidades iguais a todos os cidadãos. Cabe ao Governo criar mecanismos de defesa. Entre eles está... Melhores salários aos policiais militares, civis e federais. Equipamentos de última geração. Mais prisões. E por fim, investir na educação para que gerações futuras prefiram o estudo à bandidagem. Esta é a função do Governo. Os cidadãos devem viver como querem e da foram que quiserem. Como assim? Se o objetivo do Governo é nos proteger, como o referendo pode estar errado se ele quer o fim das armas? Explico melhor. O referendo é uma forma de nos retirar a liberdade de escolha. Cada um de nós tem toda a liberdade de optar se queremos uma arma ou não em nossas residências. É o nosso direito de cidadão. E o Governo não tem que interferir. Por sinal, nos últimos anos, tem se interferido muito. Desde leis que entram em nossos lares (Lei da Palmada) até outros atos regulatórios (Cigarro, bebidas...). Se vistos de formas isoladas parecem inofensivos, mas se nos dermos conta é um absurdo. O filósofo Denis Rosenfield afirmou que estas pequenas intenções estão impondo um padrão de conduta nas pessoas. Isso não cabe ao Governo. E sim a nós mesmos. Assim como o filósofo inglês John Locke dizia que nenhuma pessoa pode ser forçada a ser rica ou saudável contra a sua vontade. Isto é, o Governo não pode nos forçar a ter ou não armas. A fumar ou não. A ingerir bebidas alcoólicas ou não. A comer fast-food ou outras comidas com gordura. Isso cabe a nós, cidadãos. E se tem plebiscitos, significa que o Governo quer que se torne uma lei. Sobretudo se o lado deles vencer. O melhor para a sociedade é... Deixá-la escolher o que é melhor para cada uma das pessoas. Todos sabem o que faz bem ou mal para si. Todos sabem que certas atitudes podem levar a morte. Não são apenas armas que matam. O cigarro, a bebida alcoólica e até a comida. Entre tantas outras. Não se esqueçam! Mas temos total LIBERDADE de escolher. Então... Desarmar ou não desarmar? Quem quer ter arma em casa, tenha. Mas tome muito cuidado. Primeiro: se tem filhos, não deixem que eles saibam onde ela está. Segundo: mantenha descarregada. É mais seguro. Terceiro: tenha consciência. Quando for usá-la pense bem antes. E só use para se defender... Mais nada! Saiba que só Deus pode tirar a vida de alguém. Quarto: Não diga a ninguém que tenha. E para quem não tem armas, fica o apelo... Respeite quem tem. Não precise concordar, mas aceite. Arma não é um brinquedo... E não deve ser tratada como tal... É perigosa... Por isso tome cuidado! A escolha é sua. Tenha ou não armas. E viva a liberdade de escolha... De expressão... De vida!
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