Opinião dela:
Tenho muitos livros para recomendar. Todavia escolhi “O Vendedor de Sonhos: O chamado” para este mês. Do médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor Augusto Cury. Por quê? A escolha partiu de alguns fatores. Primeiro: Ele nos ensina. Ensina a viver, conviver, amar, conhecer, sonhar, aceitar a vida como ela é. A cada capítulo aprendemos a nos amar e amar o próximo. Segundo: Questões sobre a nossa existência são debatidas a cada capítulo. Nosso jeito de interpretá-la, vê-la, senti-la e apreciá-la. Devemos buscar a nossa identidade. Quem somos? O que buscamos? O que fazemos? Terceiro: O mestre (nome do personagem principal do livro). Ele nos leva a caminhos que não conhecemos. Ou que conhecemos, mas não percebemos a sua importância. Poderia enumerar todos os aprendizados que o livro nos doutrina. Sim doutrina! Já que nos doutrinamos para muitas coisas fúteis... E nos esquecemos dos essenciais. Ele nos doutrina a viver... Respeitar... Ensinar... Ponderar... Sorrir... Chorar... Brincar... Apreciar... Amar! Afinal de contas o que mais precisamos para ter felicidade? Com certeza estão nas pequenas coisas...
Opinião dele:
Nesta primeira dica de leitura vou recomendar uma obra de história regional. Que retrata os desdobramentos históricos, políticos e econômicos da Revolução farroupilha no Rio Grande do Sul. Obra que não se limita somente ao estado. Abrindo espaço para compreender o cenário econômico e político do Brasil deste período. Assim como da Argentina, Uruguai e Paraguai. O título da obra é: História Regional da Infâmia: O Destino Dos Negros Farrapos e Outras Iniqüidades Brasileiras – Ou Como se Produzem os Imaginários. Do autor Juremir Machado da Silva. Obra que pretende mostrar a falácia que está por traz da construção da mitologia do tradicionalismo gaúcho. E também de outras figuras que compõem a falsa estante de personagens heróicos do Brasil. Pautado na Revolução Farroupilha, o autor aborda o referido tema respaldado em documentos da época. Segundo o autor: “Tudo se vincula num momento e se perde no seguinte. A história sempre se faz num presente alheio ao dos fatos. Perguntas vão e voltam. Como se financiou a Revolução Farroupilha?” A resposta a esta pergunta e aos verdadeiros motivos da Revolução Farroupilha estão nesta obra. Para os “bairristas” e tradicionalistas de carteirinha na cetra é um pouco decepcionante a obra. Pois revela questões que são desconhecidas de boa parte da população gaúcha. E que estão bem longe do imaginário que esta por de traz das comemorações do 20 de Setembro.
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